terça-feira, 9 de dezembro de 2008

PINHEIRO DO PARANÁ

Nome Científico: Araucaria angustifolia
Nome Popular: Pinheiro-do-paraná, Araucária, pinheiro-brasileiro, pinheiro-caiová, pinheiro-das-missões, pinheiro-são-josé, curi
Família: Araucariaceae
Divisão: Gimnospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Árvore símbolo do estado do Paraná, a araucária é reconhecida pela sua beleza, função ecológica e utilidade para o homem. Apesar de todas estas qualidades, é uma espécie em extinção. Seu porte é bastante grande, chegando aos 50 metros de altura. Diferencia-se de outros pinheiros pela sua estrutura em candelabro e pelos seus saborosos pinhões.
Quando jovem, torna-se excelente árvore de natal. Sua estrutura de candelabro vai se formando vagarosamente com o tempo. Os indivíduos podem ser machos ou fêmeas, não sendo hermafroditas como muitos outros pinheiros. As fêmeas produzem pinhas que amadurecem lentamente e são compostas de numerosos pinhões. Os pinhões são sementes grandes e servem de alimento para diversas espécies, entre aves, animais selvagens e domésticos, inclusive o homem. Sua madeira presta-se para os mais diversos feitios, não sendo dura. Esta espécie é indicada para o reflorestamento de toda a região sul.
Inicialmente devem ser cultivadas à meia-sombra, para um rápido crescimento e lentamente deve ser exposta ao sol pleno, como em condições naturais de floresta. O pinheiro-do-paraná é uma árvore exigente, vegeta em solos fertéis e profundos e não se densenvolve bem em solos muito úmidos. Tolerante ao frio e às geadas. Multiplica-se por sementes.

Bioma Pantanal

Quem não conhece muito sobre esse bioma, pode pensar que se trata de uma região pantanosa, repleta de brejos. Tudo bem, os terrenos alagados são muito comuns no pantanal. Mas lá não existem somente brejos e pântanos.
O pantanal ocupa a parte sul do estado do Mato Grosso e o noroeste do Mato Grosso do Sul. Essas são as regiões brasileiras do bioma, que somam cerca de 137 mil km2. Além da fronteira, ele continua pelo norte do Paraguai e o leste da Bolívia.
Localizado próximo à Amazônia e ao cerrado, o pantanal guarda espécies de fauna e de flora desses outros dois biomas, além de apresentar espécies endêmicas, ou seja, que só podem ser encontradas naquela área geográfica, nativas da região.
Por sua rica biodiversidade, o pantanal é considerado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) um Patrimônio Natural Mundial. Vamos então saber mais sobre esse tesouro.
Fauna
Até agora já foram encontradas na região 122 espécies de mamíferos, 93 de répteis, 656 de aves e 263 de peixes. Estes dois últimos grupos, aves e peixes, constituem os animais mais exuberantes do bioma.
O Tuiuiú é a ave símbolo do Pantanal. Com as asas abertas ele chega a medir dois metros de envergadura. Asas grandes, não acha? É, mas não é só o Tuiuiú que chama atenção nos céus do pantanal. Também se destacam aves como garças, urubus, araras, papagaios, periquitos e falcões.
Como a água é um fator abundante neste grande ecossistema, os peixes são numerosos. Existem mais espécies de peixes no pantanal do que nos rios de toda a Europa! Fazem parte deste grupo milhares de pintados, pacus, dourados, piauçus e jaús. Os jaús são bagres gigantes que chegam a medir um metro e meio de comprimento e pesar 120 quilos.
Dentre os mamíferos, podemos citar a onça-parda, a onça-pintada, a jaguatirica, a capivara, a ariranha, o macaco-prego e o cervo-do-pantanal. A maior parte dos mamíferos do pantanal vive nas matas de galeria, matas que acompanham a margem dos rios.


Talvez o réptil mais conhecido do pantanal seja o jacaré. Já foram encontrados jacarés com até dois metros e meio de comprimento. São três as espécies mais vistas: o jacaré-do-Pantanal, o jacaré-comum e o jacaré-do-papo-amarelo. Você imagina o que esses jacarés comem? Calma... Acredite: a dieta desses grandes jacarés é baseada em peixes. Não são animais agressivos como vemos em muitos filmes: só atacam os homens quando se sentem ameaçados.
Além dos jacarés, estão entre os répteis diferentes cobras, como a sucuri, a jararaca e a jibóia e o sinimbu, um tipo de lagarto.
Existe ainda no pantanal uma infinidade de formigas, cupins, aranhas e mosquitos.
Vegetação

A vegetação é na verdade um conjunto de diversas paisagens. Já falamos aqui que o bioma fica próximo à região amazônica e ao cerrado. Pois bem, a proximidade com tais áreas faz com que o pantanal apresente algumas formações vegetais próximas às da Amazônia, como as que aparecem em terrenos alagados, e outras parecidas com as do cerrado, como nos campos não inundados ou nas matas de galeria.
Nas matas de galeria ou ciliares, que ficam nas margens dos rios, cresce uma floresta mais densa, com jenipapos, figueiras, ingazeiros, palmeiras e o pau-de-formiga. E aqui vai uma curiosidade: o pau-de-formiga tem esse nome, porque é uma árvore que serve de abrigo a formigas, cujas picadas ardem bastante. Quando a árvore é balançada, por exemplo, quando alguém tenta cortá-la ou encosta nela, as formigas caem e começam a picar quem está embaixo. Danadinhas essas formigas do pantanal...
Nas áreas alagadas raramente, semelhantes aos campos limpos do bioma cerrado, aparecem tapetes de gramíneas, como por exemplo, o capim-mimoso. Em locais nunca alagados, aparecem árvores grandes, como o carandá, o buriti e os ipês, que nos meses de julho e agosto colorem o pantanal com flores rosas, lilás e roxas.

Nos terrenos alagados constantemente são encontrados vegetais aquáticos flutuantes, como o aguapé e a erva-de-santa-luzia, além de vegetais fixos com folhas imersas, como a sagitária, e plantas que permanecem submersas, como a cabomba e a utriculária.
Existem ainda na paisagem pantaneira matas conhecidas como paratudais. Nestas matas crescem árvores com cascas espessas, rugosas e com galhos retorcidos. Nelas predominam os ipês-amarelos, conhecidos na região também como paratudo. Daí o nome deste tipo de vegetação.

Solo
O solo da planície pantaneira foi formado a partir de fragmentos vindos de terrenos mais altos. É uma superfície pouco permeável. As características deste solo são resultado das constantes inundações: como há excesso de água, a decomposição de matéria orgânica se dá de forma mais lenta e difícil, o que diminui a fertilidade.
A fertilidade só chega às regiões que foram alagadas quando elas voltam a secar. Quando as chuvas param e o os terrenos secam, fica sobre a superfície uma mistura de areia, restos de animais e vegetais, sementes e húmus, uma camada que torna o solo mais fértil.
Nos terrenos mais altos e mais secos, o solo é arenoso e ácido. Nestes locais a água absorvida é retida no subsolo, em lençóis freáticos. Estes solos também são limitados em relação à fertilidade. Relevo
A planície é o tipo de relevo predominante no Pantanal. Quando a planície está alagada, no meio das águas podem ser vistas elevações arenosas, com até seis metros de altura. Estas elevações são conhecidas como cordilheiras.
Cercando a planície existem alguns terrenos mais altos, como chapadas, serras e maciços. O mais famoso maciço é o de Urucum, em Mato Grosso
Água
No grande ecossistema chamado pantanal, a água é um elemento que regula a vida. Estamos falando da maior planície alagável do mundo: calcula-se que cerca de 180 milhões de litros de água entram na planície pantaneira por dia.
Mas de onde será que vem essa água toda?
As enchentes ocorrem nos meses de chuva. Nessa época o volume dos rios que cortam a região aumenta. Com isso, as planícies pantaneiras, que tem baixo declive, ou seja, são pouco inclinadas, retém as águas que por elas passam. Como o solo das planícies é pouco permeável, ele não consegue absorver todo o volume de água, que acaba por inundar grandes áreas. E assim são formadas lagoas, baías, pântanos e brejos que permanecem ligados através dos cursos dos rios.
Destacam-se como importantes rios da região o Cuiabá, o São Lourenço, o Itiquira, o Correntes, o Aquidauana e o Paraguai. Todos eles fazem parte da bacia hidrográfica do Rio da Prata, que engloba grande parte do sudoeste brasileiro.
Clima
O clima no Pantanal é classificado como tropical, caracterizado por temperaturas elevadas. A região apresenta duas estações bem definidas: o verão chuvoso, de outubro a março, quando a temperatura fica em torno de 32º C e o inverno seco, de abril a setembro, quando a média de temperatura é de 21º C.
As chuvas fortes são um fator determinante da paisagem pantaneira. Elas propiciam as cheias, que mudam a cara da vegetação e também a vida de animais e homens por alguns meses do ano.
Escrito por Guilherme,Gabriel e Ariel

Miltoniopsis

Nome Científico: Miltoniopsis sp
Nome Popular: Orquídea-amor-perfeito, miltônias-colombianas
Família: Orchidaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Colômbia, Peru, Equador e Panamá
Ciclo de Vida: Perene
Consideradas as orquídeas-amor-perfeito, pela semelhança de suas flores com o amor-perfeito, as Miltoniopsis são orquídeas epífitas e delicadas. Muitas vezes confundidas com Miltonias, as Miltoniopsis diferem destas por apresentarem uma folha por pseudobulbo ao invés de duas. Outra diferença marcante é que os psedobulbos de Miltoniopsis são bem próximos, enquanto que os de Miltonias são separados por um longo rizoma. As flores da orquídea-amor- perfeito são grandes, planas, duráveis e perfumadas, com belas cores. É considerada por muitos uma orquídea de difícil cultivo, não recomendada para orquidófilos iniciantes.
Escrito por : Guilherme





Nome Científico: Ficus auriculata
Sinonímia: Ficus roxburghii
Nome Popular: Figueira-de-jardim, figueira-vermelha
Família: Moraceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Índia, Sul da China, Tailândia e Vietnã
Ciclo de Vida: Perene.
Originária de florestas subtropicais úmidas do sudeste da Ásia, a figueira-de-jardim é uma árvore muito decorativa, de folhagem perene a semi-decídua. De copa densa, arredondada e larga, ela apresenta tronco curto e porte pequeno, sendo que dificilmente ultrapassa 8 metros de altura. Apresenta folhas alternas, grandes, de formato ovalado a orbicular e textura fina, com pecíolos longos e nervuras bem marcadas. Suas folhas são vermelhas quando jovens e gradualmente tornam-se verdes.
Escrito Por :Guilherme e Ariel

Aroeira-mansa

Nome Científico: Schinus terebinthifolius.
Sinonímia: Schinus mucronulata, Schinus weinmanniifolius, Schinus riedeliana, Schinus selloana, Schinus damaziana, Schinus raddiana .
Nome Popular: Aroeira-mansa, aroeira-brasileira, aroeira-vermelha, cabuí, cambuí, fruto-de-sabiá, aguaraíba, aroeira-da-praia, aroeira-do-brejo, aroeira-pimenteira, bálsamo, corneíba, aroeira-do-paraná, aroeira do-sertão, pimenta-rosa
Família: Anacardiaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Argentina, Paraguai e Brasil
Ciclo de Vida: Perene .
Escrito por Guilherme.

ONÇA PINTADA .

Nome vulgar: ONÇA PINTADA .
Classe: Mammalia.
Ordem: Carnivora.
Família: Felidae.
Nome científico: Panthera onca.
Nome inglês: Jaguar.
Distribuição: Ao sul dos EUA, México, América Central e América do Sul (Noroeste da Argentina).
Habitat: Florestas e savanas.
Hábito: Noturno.
Comportamento: Solitário e territorialista.
Longevidade: 20 anos.
Maturidade: 3 a 4 anos de idade.
Época reprodutiva: Durante todo o ano.
Gestação: 93 a 105 dias.
Nº de filhotes: 1 a 4 filhotes.
Peso adulto: 36 a 158 Kg.
Peso filhote: 700 a 900 g.
Alimentação na natureza: Aves, Mamíferos.
Alimentação em cativeiro: Carne.
Causas da extinção: Caça e destruição do habitat.
Curiosidades:Os índios do Brasil guardam a gordura da onça abatida e a comem com a ponta de uma flecha. Eles acreditam que ela lhes dá uma grande coragem, como se fosse a porção de um feiticeiro. Essa gordura também é esfregada no corpo dos meninos, para torná-los fortes e protegê-los contra o mal.
Habita florestas úmidas às margens de rios e ambientes campestres desde a Amazônia e Pantanal até os Pampas Gaúchos. A onça pintada ou jaguar possui hábitos noturnos e é solitária. Excelente caçadora e nadadora, costuma abater capivaras, veados, catetos, pacas e até peixes. Pode também caçar macacos e aves. Para atacar sua vítima, é muito cautelosa, desloca-se contra o vento e aproximando-se silenciosamente surpreende a presa saltando sobre seu dorso. Daí surgiu o nome jaguar ou jaguara que significa no dialeto Tupi-guarani a expressão "o que mata com um salto".
Sendo o maior mamífero carnívoro do Brasil, necessita de pelo menos 2 Kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 Km2 por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas. A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas. Na época reprodutiva, as onças perdem um pouco os seus hábitos individualistas e o casal demonstra certo apego, chegando inclusive a haver cooperação na caça. Normalmente, o macho separa-se da fêmea antes dos filhotes nascerem. Em geral, após cem dias de gestação nascem, no interior de uma toca, dois filhotes - inicialmente com os olhos fechados. Ao final de duas semanas abrem os olhos e só depois de dois meses saem da toca. Quando atingem de 1,5 a 2 anos, separam-se da reprodutora, tornando-se sexualmente maduros.
Escrito por:guilherme.

BUGIO

Nome Vulgar: BUGIO.
Nome em inglês: Red Howler Monkey.
Nome Científico: Alouatta seniculus.
Outros Nomes: Guariba, barbado bugio e roncador.
Classe: Mammalia.
Ordem: Primates.
Família: Cebidae.
Espécies: 5 .
Subespécies: 21 do gênero Alouatta.
Distribuição: Ocorrem desde as matas costeiras do sul do México até o Chaco e o sudeste brasileiro.
Habitat: Uma variedade de ambientes que vai da floresta tropical úmida aos campos cerrados e o pantanal.
Hábito: Diurno.
Comportamento: Grupo de até 10 indivíduos.
Longevidade: 20 anos.
Maturidade: Fêmea - 4 a 5 anos, Macho - 6 anos.
Época reprodutiva: Durante todo o ano.
Gestação: 4 a 5 meses.
Desmame: 1,5 a 2 anos.
Nº de filhotes: 01
Características: O corpo é forte e maciço. A cabeça, também maciça, nos machos parece ainda maior, devido aos longos pêlos que revestem o queixo, (por isso ele também é conhecido como macaco barbado) e ao grande desenvolvimento do osso hióide, em forma de cápsula, que funciona como caixa de ressonância. A cauda é muito musculosa, com a porção inferior da ponta desprovida de pêlos e dotada de grande sensibilidade. Enrola-se firmemente nos galhos e funciona como um quinto membro, sustentando o corpo por longos períodos de tempo, por exemplo, enquanto o animal se alimenta.
Cor: Sua coloração varia do preto ao vermelho. Em uma das espécies, encontrada no Brasil central (Alouatta caraya), os machos são completamente negros enquanto que as fêmeas e os filhotes apresentam colorido castanho-oliváceo (veja a foto ao lado).
Peso adulto: 5 a 9 Kg
Tamanho: até 70 cm de comprimento.
Peso filhote: 120 a 130 g.
Alimentação na natureza: Folhas e frutas.
Alimentação em cativeiro: Frutas diversas, verduras e iogurte.
Causas da extinção: Tráfico de animais. A espécie encontra-se ameaçada de extinção, principalmente devido à destruição de seu hábitat e também à caça indiscriminada. Sua carne e pele são muito apreciados pelos índios e caboclos.
Escrito por:Guilherme.

SERIEMA

NOME COMUM: Seriema também conhecida como siriema e sariema.
NOME EM INGLÊS: red-legged seriema.
NOME CIENTÍFICO: Cariama cristata.
REINO: Animal.
FILO: Chordata.
CLASSE: Aves.
ORDEM: gruiformes.
FAMÍLIA: cariamidae.
TAMANHO: de 82 a 92cm de comprimento, que vai da ponta do bico até a cauda.
PESO: 25 a 30 kg.
CARACTERÍSTICA FISICA: a seriema possui porte imponente e cauda longa. Sua plumagem é cinza-amarelada, com finas riscas escuras: abdomêm um pouco mais claro, bico e pernas vermelhos. Tem a crista formada por um tufo de penas longas, com cerca de 12 cm. É uma das poucas aves que possuem pestanas.
HABITAT: áreas de cerrado, pastos e Campinas.
DISTRIBUIÇÃO: América do Sul, leste da Bolívia ao Norte da Argentina, incluindo Paraguai, Uruguai e todo o Brasil Central (Minas Gerais e Goiás) e Oriental (Piauí a Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul).
DIFORMISMO SEXUAL: os machos são mais acinzentados que as fêmeas, e estas mais amareladas.
REPRODUÇÃO: nesta época os machos lutam violentamente para disputar as fêmeas.
POSTURA: entre fevereiro e março. Os macho colaboram com as fêmeas na choca dos ovos. OVOS: de 2 a 4 ovos.
INCUBAÇÃO: de 26 a 29 dias.
FILHOTES: nascem conertos de penugem de cor parda que com o tempo vai escurecendo o dorso. Abandonam o ninho com 12 dias de idade e já começam a emitir um som estridente para chamar a atenção dos pais.
NINHO: Os ninhos são construídos em cima de árvores de médio porte, de 1 a 5 metros de altura. Eles são rústicos, e construídos de materiais grosseiros, como gravetos, barro, folhas e estrume de gado, que é depositado no fundo do ninho, formando uma "tigela" que garante revestimento e conforto térmico durante a incubação. É construído em cima de árvores ralas de médio porte, de 1 a 5 metros de altura.
HÁBITOS: Andam em casais ou em associação em pequenos bandos de 2 a 5 indivíduos. Costuma voar somente em perigo mesmo assim seus vôos são curtos e baixos. Sua marcha é rápida e corre muito bem, podendo percorrer distâncias que variam entre 40 a 70 km por hora. ALIMENTAÇÃO: caça todo o tipo de insetos (principalmente gafanhotos), sáurios (lagartos), pequenos mamíferos e aves que venham ao alcance de seu poderoso bico, e não gosta de se alimentar de animais mortos.
Escrito por guilherme

Sucuri

Nome popular: Sucuri, Anaconda.
Classe: Reptilia.
Ordem: Squamata.
Família: Boidae.
Nome científico: Eunectes murinus .
Nome inglês: Green Anaconda.
Distribuição: América do Sul.
Habitat: Pântanos, rios, e lagoas .
Hábito: Diurno e crepuscular.
Curiosidades: A Sucuri tem fama de matadora de homens, e principalmente na internet, onde circulam várias fotos de cobras que engoliram seres humanos, mas nunca foi exibido nem na tv ou em fotos uma Sucuri com um ser humano como conteúdo, tendo somente fotos da Píton Reticulado (Phyton reticulatus) da Ásia. Muitas lendas são contadas, inclusive que a Sucuri quebra ossos. Na verdade isso pode até acontecer, mas ela não faz propositadamente.
Muitas histórias são verdadeiras, mais a grande maioria é mito. Não descarto a possibilidade da Sucuri matar e comer um homem, mas até hoje todas as histórias envolvendo as Sucuris, são falsas. Mede geralmente 4,50 metros, podendo chegar a 9m.
Hábitos alimentares: Alimenta-se principalmente de capivaras, veados, jacarés, e qualquer animal desavisado que vai fazer uso da água na hora errada..
Reprodução: Vivípara, nascendo entre 10 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.
Escrito por Guilherme.

Cobra D'água.

Nome popular: Cobra D'água.
Classe: Reptilia.
Ordem: Squamata.
Família: Colubridae.
Nome científico: Liophis miliaris.
Nome inglês: Water snake.
Distribuição: América do Sul(pantanal).
Habitat: Cerrado e Mata Atlântica.
Hábito: Diurno.
Curiosidades: Esta espécie é muito dócil e geralmente foge assim que perturbada.
Possui uma coloração que varia muito da região onde é encontrada. Na Mata Atlântica é mais comum encontrá-la no padrão amarelo com preto, enquanto no cerrado é mais comum o esverdeado com preto.
Escrito por Guilherme

CERVO DO PANTANAL

NOME CIENTÍFICO: Blastocerus dichotomus.
OUTROS NOMES: Veado-suaçuapara / Guaçupuçu / Suaçuatê, Veado-galheiro.
NOME EM INGLÊS: Marsh Deer.
FILO: Chordata.
CLASSE: mammalia.
ORDEM: Artiodactyla.
FAMÍLIA: cervidae.
ALTURA: Até o dorso - de 1,1 a 1,2 m.
COMPRIMENTO: 1,8 e 1,9 m, cauda de 10 a 15.
PESO: 100 a 150 kg.
PELAGEM: comprida e áspera.
COR: castanho brilhante no verão, marrom-avermelhada no inverno.
CRIA: um filhote por ano.
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 9 meses.
HABITAT: Vive perto da água, deslocando-se bem sobre terrenos pantanosos devido à estrutura de seus cascos.
HÁBITOS: diurnos.
ALIMENTAÇÃO: herbívoro.
Escrito por guilherme

Tamanduá-bandeira

Nome vulgar: TAMANDUÁ-BANDEIRA.
Classe: Mammalia.
Ordem: Xenarthra.
Família: Myrmecophagidae.
Nome científico: Myrmecophaga tridactyla.
Nome inglês: Giant anteater.
Distribuição: Nos campos,pantanal e cerrados da América Central e do Sul.
Habitat: Florestas, savanas e cerrados das Américas do Sul e Central.
Hábitos: Vive no chão, mas sobe bem nas árvores e é capaz de nadar. Come 30 mil insetos por dia.
Longevidade: 25 anos.
Tamanho: até 120 cm, mais 90 cm para a cauda.
Época reprodutiva: Primavera.
Gestação: Incubação: 190 dias.
Nº de filhotes: um de cada vez.
Alimentação na natureza: Formigas, cupins e larvas.
Alimentação em cativeiro: Nos zoológicos não existem tantos insetos e o tamanduá não come o que não gosta. Quase todas as espécies criadas em zoológicos morrem antes de ter filhotes.
Escrito por guilherme

JABURU ou TUIUIÚ

NOME COMUM: Jaburu.
OUTRO NOME: tuiuiú.
NOME EM INGLÊS: Jabiru.
NOME CIENTÍFICO: Jabiru mycteria.
FILO: Chordata.
FAMÍLIA: Ciconiidae.
HABITAT: Pântanos.
ALTURA: 1,15 m.
COMPRIMENTO DO BICO: 30 cm.
COMPRIMENTO DAS ASAS: 62 cm.
COMPRIMENTO DA CAUDA: 20 cm.
Curiosidades:O tuiuiú ou jaburu (Jabiru mycteria), uma das maiores aves da América do Sul e o símbolo do Pantanal, além do seu tamanho, chama a atenção pelo seu enorme ninho feito de galhos de arbustos secos, construído em árvores como o "manduvi" (Sterculia striata), a "piúva" (Tabebuia impetigosa) ou em troncos de árvores mortas. O Jaburu é uma ave de corpo robusto e chega a medir 1,15m de altura. O bico, grosso e afilado na ponta, tem 30 cm de comprimento. O pescoço é preto e a parte do papo, dotada de notável elasticidade, é vermelha. A cor predominante das penas no indivíduo adulto, é branca. Ele vive em bandos numerosos nas zonas de lagoas e rios piscosos, pois consome uma quantidade incrível de peixes. O ninho é feito com ramos entrelaçados no alto das árvores. Na época da incubação, enquanto um choca dois ovos, o outro fica de pé sobre a beirada do ninho em constante vigília. O jaburu tem grande capacidade de vôo, elevando-se a grandes altitudes. Quando descansa, na margem do rio ou lagoa, costuma ficar em uma só perna. Seu andar é deselegante e vagoroso. Alimenta-se além de peixes, de moluscos, anfíbios. Sua distribuição geográfica vai do sul do México até a Argentina, mas não é encontrado na parte ocidental dos Andes.
Escrito por:guilherme.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

IPE AMARELO


Nome científico: Tabebuia chrysotricha
Nomes populares: ipê-amarelo, ipê-tabaco
Origem: Brasil
Família: Bignoniáceas
Luminosidade: sol pleno Porte: Pode chegar a 8 metros de altura Clima: quente e úmido
Copa: rala, com diâmetro um pouco maior que a metade da altura Propagação: Sementes
Solo: fértil e bem drenado
Podas: recomenda-se apenas podas de formação
alerta:orquidofilos usam sua cascas para plantar especies raras como cat walkeriana e outras por favor nao siga esse exenplo de tirar a casca por causa de uma planta
ESCRITO POR GABRIEL DUARTE ROCHA

Bioma Caatinga

Bioma Caatinga
Mapa
: Uol Educação A caatinga é um bioma que se concentra na região nordeste do Brasil. Ocupando cerca de 12% do território nacional, ela cobre grandes faixas do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e também um pedaço do norte de Minas Gerais.
Nas regiões de caatinga o clima é quente, com prolongadas estações secas. O regime de chuvas influencia a vida de animais e vegetais: trata-se de um sistema pobre em biodiversidade quando comparado a outros ecossistemas brasileiros. Não há grande variedade de espécies da fauna e a vegetação se caracteriza por arbustos tortuosos, com aspecto seco e esbranquiçado por quase todo ano. Este aspecto deu nome ao bioma: caatinga vem do tupi e significa mata branca (caa – mata e tinga – branca).
Fauna
A maioria dos animais da caatinga tem hábitos noturnos, o que evita que se movimentem em horas mais quentes. Os lagartos são muito comuns na região: 47 espécies deles já foram catalogadas. Entre elas estão o calango verde e o calanguinho. Ainda entre os répteis também se destacam as serpentes. Até agora foram encontradas 45 espécies de serpentes. A cascavel é uma das cobras mais vistas na caatinga.
Os anfíbios são animais numerosos na caatinga. Para falar dos mais conhecidos, podemos citar o sapo cururu e a jia de parede.
Algumas aves são moradoras típicas da caatinga. É o caso do carcará, da asa-branca e da gralha-canção. Neste bioma, vivia a ararinha azul, vista pela última vez na natureza em 2000 e considerada extinta pelo Ibama.
Também existem muitos mamíferos na caatinga. Entre as árvores secas e em terrenos pedregosos, vivem onças, gatos selvagens, capivaras, gambás, preás, macacos-prego, e o veado catingueiro, também ameaçado de extinção como a ararinha azul.
Vegetação

Quando falamos em caatinga sempre vem às nossas cabeças a imagem de um ambiente árido, seco, com árvores quase sem folhas e esbranquiçadas. Bom, realmente é assim que a vegetação da caatinga se apresenta em grande parte do ano. Entretanto, em época de chuvas, a caatinga muda seu aspecto: a paisagem fica verde e aparecem até flores.
A vegetação da caatinga é composta por plantas xerófitas. Isto porque ela é formada por espécies que acabaram desenvolvendo mecanismos para sobreviverem em um ambiente com poucas chuvas e baixa umidade. No bioma são comuns árvores baixas e arbustos. Espinhos estão presentes em muitas espécies vegetais. Nos cactos, por exemplo, eles são folhas que se modificaram ao longo da evolução, fazendo com que a perda de água pela transpiração seja menor.

Ainda para evitar a perda de água, algumas plantas simplesmente perdem suas folhas na estação seca. Por isso, parece que toda a vegetação está morta, sem folhas, sem verde, só caules e troncos secos e retorcidos. Mas não está. Na verdade, as plantas permanecem vivas, utilizando, por exemplo, suas raízes bem desenvolvidas para obter água armazenada no solo. Outras espécies desenvolvem raízes na superfície, o que lhes permite, no período das chuvas, absorver o máximo possível da água que cai sobre os terrenos. Existem espécies que apresentam outra solução para o problema: elas mesmas armazenam água. É o caso dos cactos.
Os cactos são muito representativos da vegetação da caatinga. Mas não são os únicos representantes. Mesmo com o curto período de chuvas, existe uma variedade de espécies vegetais. Entre elas estão o mandacaru, a coroa-de-frade, o xique-xique, o juazeiro, o umbuzeiro e a aroeira.
Solo
De forma geral, o solo é raso, rico em minerais, mas pobre em matéria orgânica, já que a decomposição desta matéria é prejudicada pelo calor e a luminosidade, intensos durante todo ano na caatinga.
Fragmentos de rochas são freqüentes na superfície, o que dá ao solo um aspecto pedregoso. Este solo com muitas pedras dificilmente armazena a água que cai no período das chuvas.
A presença de minerais no solo da caatinga é garantia de fertilidade em um ambiente que sofre com a falta de chuvas. Por isso, nos poucos meses em que a chuva cai, algumas regiões secas rapidamente se transformam, dando espaço a árvores verdes e gramíneas.
Clima
O clima da caatinga é chamado de semi-árido. São características desse tipo de clima a baixa umidade e o pouco volume pluviométrico, ou seja, uma quantidade reduzida de chuvas. Já falamos sobre isso neste texto antes, mas vamos reforçar, pois se trata de um aspecto fundamental da caatinga: são longos os períodos de ausência de chuvas, podendo chegar a oito ou nove meses de seca por ano.
Este clima irregular influencia o curso dos rios, que secam em determinadas épocas; diminui a disponibilidade de água para plantas, animais e para os homens; aumenta a aridez do ambiente. O clima é então um fator determinante na caatinga: ele acaba definindo a paisagem e os hábitos dos moradores deste bioma.
Relevo
O relevo da caatinga apresenta duas formações dominantes: planaltos e grandes depressões. Como você já viu, são comuns fragmentos de rochas na superfície do solo. Nas regiões mais altas, estes fragmentos também existem. É comum olhar para planaltos nordestinos e ver em seus topos grandes pedras, parecendo que irão rolar a qualquer momento! Mas fique tranqüilo, pode passear pela caatinga sem medo, pois estas pedras são normais no relevo deste bioma.
As depressões são terrenos aplainados, normalmente mais baixos que as áreas em seu entorno e que podem apresentar colinas. As maiores depressões da região são a Sanfranciscana, a Cearense e a do Meio Norte.
Situado nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas, o planalto da Borborema é uma formação que se destaca, com altitudes variando em média entre 650 e 1000 metros. Em alguns pontos, esta marca é ultrapassada: o pico de Jabre, na Paraíba, chega a 1.197 metros e o pico do Papagaio, em Pernambuco, a 1.260 metros.
O planalto é uma grande barreira para as nuvens carregadas de umidade que vêm do oceano Atlântico em direção ao interior. Quando essas nuvens encontram este "paredão", elas se condensam, provocando chuvas nas regiões mais baixas do lado oriental do planalto, ou seja, o lado voltado para o oceano. As nuvens não conseguem ultrapassar o planalto da Borborema. Isto dificulta a ocorrência de chuvas do lado ocidental, que é marcado pela seca. Este lado seco é o que faz parte do bioma caatinga.
Escrito Por:Guilherme,Ariel e Gabriel.

CASCAVEL

Nome popular: Cascavel.
Classe: Reptilia .
Ordem: Squamata .
Família: Viperidae .
Subfamília: Crotalinae.
Nome científico: Crotalus durissus.
Nome inglês: Neotropical Rattlesnake. Distribuição: Américas Central e do Sul.
Habitat:Campos abertos de cerrados, áreas pedregosas e secas.
Hábito: Crepuscular e noturno.
Curiosidades: Possui um chocalho na extremidade da cauda, facilitando seu reconhecimento. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o número de anéis no chocalho da Cascavel, não representa sua idade. Sendo assim, se uma Cascavel tem 12 anéis no chocalho, não quer dizer que ela tenha 12 anos de idade. Cada vez que o animal muda de pele, o que ocorre de 2 a 4 vezes por ano, ele acrescenta um novo anel no chocalho. Alimentação: Alimenta-se de pequenos roedores.
As Cascavéis são perigosas, mas não agressivas, fugindo rapidamente quando avistadas. Diferente de seus parentes da América do Norte, que possuem em seus venenos propriedades proteolítica (necrosante), a nossa Cascavel possui veneno neuro tóxico (que atua no sistema nervoso), fazendo com que a vítima tenha dificuldades de locomoção e respiração. Reprodução: Dá a luz entre 16 e 24 filhotes vivos, reprodução vivípara, que ocorre de Novembro
Escrito por : Guilherme

ANTA

Nome popular : ANTA
Nome científico: Tapirus terrestris
Orden:Perissodactyla.
Família: Tapiridae.
Habitat: Florestas Tropicais, Pantanal e Cerrado.
Características: Pode atingir até 02m de comprimento por 1m de altura. Quando adulto pode pesar até 300 kilogramas. Possui uma pequena tromba móvel na ponta do focinho e uma cauda curta, além de 04 unhas nas patas dianteiras e 03 nas traseiras.
Curiosidades: Uma lenda conta que, quando o mundo foi feito, o Criador formou a anta com partes tomadas de empréstimo de outros animais. Isto explicaria porque a anta ou tapir tem a forma de um porco, pé de rinoceronte, cascos de boi e o focinho como uma pequena tromba de elefante. Porém, não é igual a nenhum desses animais.
ESCRITO POR GABRIEL DUARTE ROCHA

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

PERIQUITO DA CAATIGA

Nome:periquito-da-caatinga.
Nome Cientifico :Aratinga cactorum.
Ordem:dos psittaciformes.
Familia:dos Psittacidae.
Habitat:caatinga e o cerrado, principalmente o Nordeste brasileiro.
Alimentaçao:gosta de frutas, bagos e principalmente de umbu (fruto do umbuzeiro).
Curiosidade:Vive em bandos, tem a cabeça verde-acastanhada, dorso verde-oliva, asas verdes e peito alaranjado. O periquito da Caatinga também pode falar algumas palavras. É sociável (mas menos que Loris ou papagaios).Vive cerca de 30 anos. Da mesma forma que papagaios, não é recomendável dar sementes de girassol (por serem muito oleosos) e todo e qualquer alimento industrializado para consumo humano (como pães, cafés, biscoitos e etc). Esses alimentos reduzem a vida do animal, pois afetam os rins e o estômago da ave.
Escrito por: Guilherme e Gabriel.


domingo, 23 de novembro de 2008


"É o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 750.000 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil)."

sábado, 22 de novembro de 2008

COROA DE FRADE

Nome Científico: Melocactus zehntneri
Sinonímia: Cactus zehntneri
Nome Popular: Coroa-de-frade, cabeça-de-frade
Família: Cactaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Curiosidades:Pequeno e arredondado, este cacto tem um aspecto interessante. Suas flores são formadas no chapéu vermelho e cillíndrico sobre o tronco verde. Possui espinhos pontiagudos nas bordas dos gomos que formam o tronco. Nativo das regiões semi-áridas do nordeste, é pouco exigente quanto ao solo e à umidade.



MACACO PREGO

O macaco-prego é também chamado de "capuchinho", pela semelhança de sua pelagem com o capuz dos monges. É um animal muito hábil, que consegue abrir frutas de casca dura. para essa atividade ele usa pedras e pedaços de pau. São ferramentas rústicas, mas de rara utilização entre animais.
Inteligente e de mãos habilidosas, o macaco-prego é facilmente ensinado. adapta-se ao cativeiro, mas como é muito ativo, freqüentemente cria problemas. Nas matas e florestas da América do Sul, vive em bandos, cujo território pode invadir o de outros macacos. ele identifica os companheiros pelo cheiro, mas também usa outros sentidos. Passa a maior parte do tempo nas árvores, onde dorme e consegue alimento. Só desce para beber água ou atacar plantações na orla da floresta. O bando desloca-se continuamente, pulando de galho em galho. A cauda deste macaco não é preênsil. Quando ele se movimenta, mantém a cauda para cima, enrolada como um ponto de interrogação.
Nome vulgar: MACACO-PREGO.
Classe: Mammalia.
Ordem: Primates.
Família: Cebidae.
Nome científico: Cebus apella.
Nome inglês: Capuchin monkey.
Distribuição: Todo o país.
Habitat: Florestas tropicais.
Hábito: Diurno.
Comportamento: Grupo em torno de 20 indivíduos.
Longevidade: 40 anos.
Maturidade: Fêmea - 4 anos, Macho - 8 anos.
Época reprodutiva: O ano todo.
Gestação: 6 meses.
Desmame: Aproximadamente aos 8 meses.
Nº de filhotes: 01.
Nº de crias: 01.
Peso adulto: 1,1 a 3,3 Kg.
Peso filhote: 260 g.
Alimentação na natureza: Frutas, noz, semente, flores, insetos, ovos e pequenos vertebrados.
Alimentação em cativeiro: Frutas, verduras e carneCausas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat.

O VEADO CATINGUERO

O veado-virá ou catingueiro, como é conhecido. A cor geral é marrom acinzentada. A cauda é branca no lado inferior. Os chifres são pequenos e simples, com cerca de 7 cm de altura. Atrás dos olhos e nos garrões possui glândulas de cheiro característico.
O nascimento é de um filhote por cria e este possui manchas, formando linhas longitudinais nos lados do corpo.
Anda em lugares abertos e dentro da mata. É muito rápido, capaz de desenvolver boa velocidade quando perseguido. Em fuga, atira-se na água, nadando bem, o que serve para salvar a vida de alguns exemplares da perseguição assassina de cães de caça ou do próprio homem
Nome vulgar: VEADO CATINGUEIRO.
Classe: Mammalia.
Ordem: Artiodactyla.
Família: Cervidae.
Nome científico: Mazama gouazoubira.
Nome inglês: Brocket deer.
Distribuição: Panamá, Colômbia, Venezuela, Peru, Argentina e Brasil.
Habitat: Florestas tropicais e a caatinga Brasileira.
Hábito: Diurno e Noturno.
Comportamento: Solitário.
Longevidade: 13 anos.
Maturidade: 1 a 2 anos.
Época reprodutiva: Julho a setembro.
Gestação: 225 dias.
Nº de filhotes: 01.
Nº de crias: 01.
Peso adulto: 8 a 25 Kg.
Peso filhote: 510 a 967 g.
Alimentação na natureza: Folhas, brotos e gramíneas.
Alimentação em cativeiro: Capim, ração, vegetais e verduras.
Causas da extinção: Em extinção, devido à caça e ao tráfico de animais.

GAMBÁ

O gambá (de guaambá, que significa saco vazio, referindo-se ao marsúpio) é um marsupial do porte de um gato. Tem hábitos noturnos e, apesar de ser uma animal de movimentos lentos, trepa em árvores com facilidade, usando a cauda preênsil para agarrar-se aos galhos. Alimenta-se principalmente de frutos silvestres, ovos e filhotes de pássaros. Não raramente visita galinheiros, causando imenso estrago.
Quando perseguido, o gambá finge-se de morto ou expele um líquido fétido produzido por glândulas axilares. Na fase do cio, a fêmea também exala esse cheiro forte, facilmente reconhecível.
Quando os filhotes entram na bolsa têm só 1 cm e ficam lá dentro 70 dias, onde se desenvolvem e tem condições de enfrentar a selva.
FILO: Chordata.
ORDEM: Marsupialia .
FAMÍLIA: Didelphidae.
NOME POPULAR NA AMÉRICA DO NORTE: opossum.
NOME POPULAR NO BRASIL: Na Amazónia: mucura; na Bahia: suruê ou sarigüê; no Nordeste: cassac ou timbro; no Mato Grosso e Paraguai: micurê e no resto do Brasil recebe o nome de Gamba.
NOME EM INGLÊS: Large American Opossums.
NOME CIENTÍFICO: Didelphis marsupialis. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: do Canadá ao norte da Argentina. Nrasil, Paraguai, Guianas, Venezuela.
HABITAT: Floresta, Campos , Centros urbanos e a caatinga.
HÁBITOS ALIMENTARES: Onívoro .
REPRODUÇÃO: 12-13 dias.
ALIMENTAÇÃO: principalmente de frutos silvestres, ovos e filhotes de pássaros.
CURIOSIDADES:
A FÊMEA POSSUI: 12 ou 13 tetas.
PESO DO EMBRIÃO AO NASCER: 2g (em torno de 1 cm) e completam seu desenvolvimento na bolsa materna.
Nº DE CRIAS: 3.
Nº DE FILHOTES: 10 a 15 por ninhada.
PERÍODO DE VIDA: 2 a 4 anos.
TAMANHO: Pode atingir 50 cm de comprimento sem contar a cauda, quase do mesmo tamanho.
CARACTERÍSTICAS: Apresenta corpo maciço. pescoço grosso, focinho alongado e pontudo, membros curtos e cauda preênsil, bastante grossa, redonda e afilada, só peluda na base, tendo pequenas escamas revestindo a parte restante.
FÊMEA: A fêmea possui um marsúpio bem desenvolvido, ao contrário de outros da mesma família, que só tem 2 dobras ventrais abertas.
PELAGEM: a cor da pelagem varia muito, indo do branco (animais velhos) ao negro (animais jovens) e passando por todas as tonalidades de cinzento e bruno intermediárias.

FOTOS DO CERRADO




sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O CERRADO

A região principal do cerrado abrange especialmente os estados de Goiás,Tocantins,Mato Grosso,Mato Grosso do sul,Rondônia,Minas Gerais,São Paulo,Bahia,ceará,Maranhão e Piauí alem do distrito federal.Uma importante característica desse ambiente é a presença de árvores espaçadas ,intercaladas por uma vegetação rasteira .No Cerrado,o período de chuvas é bem marcantes,assim com o período de seca,que vai de maio a Setembro.esta região tem uma grande biodiversidade. Ela abriga cerca de 10 mil espécies de plantas como o pequi, planta comum que serve de alimento para o ser humano e animais que vivem nela.

Entre os animais ali encontrados,estão os maiores animais terrestres da América do sul ,como a anta,onça pintada, a suçuarana,o lobo guara ,o tamanduá bandeira,a ema o veado campeiro,o porco do mato a cativara e a sucuri.Alem disso,há uma infinidade de invertebrados, incluindo lindas borboletas

Este importante ecossistema está sendo ameaçado pela ocupação humana,criação de gado e queimadas.

OURIÇO CACHEIRO

NOME COMUM: Ouriço-cacheiro.
NOME EM INGLÊS: Prehensile-tailed Porcupine.
NOME CIENTÍFICO: Coendou prehensilis.
CLASSE: Mammalia.
ORDEM: Rodentia.
FAMÍLIA: Erethizontidae.
COMPRIMENTO: 30 a 65 cm, mais 30 ou 38 cm de cauda.
PESO: 1 a 5 kg.
COMPRIMENTO DOS ESPINHOS: 10 cm.
LOCAL: Venezuela, Guianas, Brasil, Bolívia e Trinidad.
HÁBITAT: Florestas da América do Sul.
TEMPO DE VIDA: 10 anos, 17 anos (cativeiro) GESTAÇÃO: Aproximadamente 203 dias.
Escrito por:Guilherme.

GATO DO MATO

NOME COMUM: Jaguatirica ou Gato do mato .
NOME EM INGLÊS: Ocelot .
NOME FRANCÊS: ocelot.
NOME ALEMÃO: Ozelot.
NOME EM ESPANHOL: Ocelote.
CIENTÍFICO: Leopardus pardalis.
FILO: Chordata.
CLASSE: Mammalia.
ORDEM: Carnívora.
FAMÍLIA: Felidae .
HABITAT: Da Costa Rica à Argentina e cerrado Brasileiro.
ALIMENTAÇÃO: Ratos, passarinhos, insetos.
COMPRIMENTO DO CORPO: máximo 1 m.
COMPRIMENTO DO RABO: 27 - 35 cm.
ALTURA DA CERNELHA: 40 - 50 cm.
PESO: 11 - 16 kg .
REPRODUÇAO: Idade de procriação mínima para fêmeas é 18 meses, com o máximo que cria idade ao redor 13 anos. Machos amadurecem a aproximadamente 15 meses, com um máximo que cria idade de 15 anos. Nas regiões trópicas a época de reprodução ocorre de setembro a novembro. Fêmeas entram no cio ua cada 4 a 6 meses. O cio dura 7 a 10 dias a menos que concepção aconteça (em média 5 dias).
PERÍODO DE GESTAÇÃO: varia entre 70 e 75 dias.
FILHOTES: Normalmente nascem só 1 ou 2 filhotes, casos raros de 3.
PESO AO NASCER: 90 g.
DESMAME: Seu desmame ocorre entre 8 e 10 semanas e o crescimento é lento.
TEMPO DE VIDA: 20 anos.
Escrito por: Guilherme.

LOBO GUARÁ

Nome vulgar: LOBO GUARÁ.
Classe: Mammalia.
Ordem: Carnivora.
Família: Canidae.
Nome científico: Chrysocyon brachyurus.
Nome inglês: Maned Wolf
Nomes na Argentina: Aguarú guazú, Lobo de crin, zorro potrillero, zorro grande, zorro de chaco.
Nomes Indíginas: Gueken, guelken, huika(tehuelche septentrional).
Indios Kamaiuras (alto rio Xingu)o auratsim. Tupí-guaraní: guará.
Nome na Bolívia: Boroche
Distribuição: Centro-Oeste do Brasil, Paraguai, Leste da Bolívia e Norte da Argentina.
Habitat: Campos.
Hábito: Crepuscular/noturno.
Comportamento: Solitário.
Longevidade: 13 anos.
Maturidade: Após 3 anos.
Época reprodutiva: Julho a Agosto.
Gestação: 62 a 66 dias.
Nº de filhotes: 02 a 05.
Nº de crias: 01
Peso adulto: 30 Kg.
Peso filhote: 350 g.
Alimentação na natureza: Pequenas cutias, pacas, aves, répteis, frutas (fruta-do-lobo), mel, cana-de-açucar, peixes, moluscos e insetos.
Alimentação em cativeiro: Frutas, carne, ovos e alimento vivo.
Escrito por:Ariel e Guilherme.

TAMANDUÁ BANDEIRA

Nome vulgar: TAMANDUÁ-BANDEIRA.
Classe: Mammalia.
Ordem: Xenarthra.
Família: Myrmecophagidae.
Nome científico: Myrmecophaga tridactyla.
Nome inglês: Giant anteater.
Distribuição: Nos campos e cerrados da América Central e do Sul.
Habitat: Florestas, savanas e cerrados das Américas do Sul e Central.
Hábitos: Vive no chão, mas sobe bem nas árvores e é capaz de nadar. Come 30 mil insetos por dia.Longevidade: 25 anosTamanho: até 120 cm, mais 90 cm para a cauda.Época reprodutiva: PrimaveraGestação: Incubação: 190 diasNº de filhotes: um de cada vez.
Alimentação na natureza: Formigas, cupins e larvas.
Alimentação em cativeiro: Nos zoológicos não existem tantos insetos e o tamanduá não come o que não gosta. Quase todas as espécies criadas em zoológicos morrem antes de ter
filhotes.
Descrição: O tamanduá bandeira não tem dentes e sua boca não é mais do que uma pequena abertura na ponta do focinho. Tudo o que ele engole é triturado no estômago, inclusive a boa quantidade de terra que come junto com seu alimento favorito, formigas e cupins que engoli ao milhares em um único dia. Tem o sentindo de visão muito pouco desenvolvido, mas excelente olfato, o que o ajuda a encontrar a sua alimentação. No ataque a um cupinzeiro, chega a esticar e recolher a sua poderosa língua para alcançar o alimento até 100 vezes pôr minuto. Vive nos campos, cerrados e florestas de quase toda América do Sul. No entanto, em nosso país o tamanduá é atualmente mais encontrado nos campos de Roraima e nos cerrados do Brasil central. A gestação da fêmea dura 190 dias e nasce um único filhote, e a mãe carrega nas costas durante várias semanas. Existem rarissimos casos de nascimento de gêmeos entre os tamanduás. Quando cresce mais um pouco, o filhote acompanha a mãe galopando a seu lado pêlos campos cerrados.
Escrito po :gabriel e Guilherme

PERIQUITO DO CERRADO

Nome:periquito-do-cerrado.
Nome Cientifico:Aratinga cactorum.
Ordem:dos psittaciformes.
Familia:dos Psittacidae.
Habitat:caatinga e o cerrado, principalmente o Nordeste brasileiro.
Alimentaçao:gosta de frutas, bagos e principalmente de umbu (fruto do umbuzeiro).
Curiosidade:Vive em bandos, tem a cabeça verde-acastanhada, dorso verde-oliva, asas verdes e peito alaranjado. O periquito da Caatinga também pode falar algumas palavras. É sociável (mas menos que Loris ou papagaios).
Vive cerca de 30 anos. Da mesma forma que papagaios, não é recomendável dar sementes de girassol (por serem muito oleosos) e todo e qualquer alimento industrializado para consumo humano (como pães, cafés, biscoitos e etc). Esses alimentos reduzem a vida do animal, pois afetam os rins e o estômago da ave.
Escrito por: Guilherme.

MATA ATLÂNTICA

Mata Atlântica
A Mata Atlântica é uma formação vegetal brasileira. As florestas atlânticas apresentam árvores com folhas largas perenes. Há grande diversidade de epífitas, como bromélias e orquídeas. Não deve ser confundida com a floresta Amazônica, ou selva Amazônica, em especial no Brasil
Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil. Acompanhava toda a linha do litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridionais e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste chegava até Argentina eParaguai. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta.
A biodiversidade
Nas regiões onde ainda existe, a Mata Atlântica caracteriza-se pela vegetação exuberante, com acentuado higrofitismo. Entre as espécies mais comuns encontram-se algumas briófitas, cipós, e orquídeas.
A fauna endêmica é formada principalmente por anfíbios (grande variedade de anuros), mamíferos e aves das mais diversas espécies. É uma das áreas mais sujeitas a precipitação no Brasil. As chuvas são orográficas, em função das elevações do planalto e das serras.
A biodiversidade da Mata Atlântica é maior mesmo que a da Amazônia. Há subdivisões da mata, devidas a variações de latitude e altitude. Há aindaformações pioneiras, seja por condições climáticas, seja por recuperação, zonas de campos de altitude e enclaves de tensão por contato. A interface com estas áreas cria condições particulares de fauna e flora.
A vida é mais intensa no estrato alto, nas copas das árvores, que se tocam, formando uma camada contínua. Algumas podem chegar a 60 m de altura. Esta cobertura forma uma região de sombra que cria o microclima típico da mata, sempre úmido e sombreado. Desta forma, há uma estratificação da vegetação, criando diferentes habitats nos quais a diversificada fauna vive. Conforme a abordagem, encontram-se de seis a onze estratos na Mata Atlântica, em camadas sobrepostas.
Da flora, 55% das espécies arbóreas e 40% das não-arbóreas são endêmicas (ocorrem apenas na Mata Atlântica). Das bromélias, 70% são endêmicas dessa formação vegetal, palmeiras, 64%. Estima-se que 8 mil espécies vegetais sejam endêmicas da Mata Atlântica.
Observa-se também que 39% dos mamíferos dessa floresta são endêmicos, inclusive mais de 15% dos primatas, como o mico-leão-dourado. Das aves 160 espécies, e dos anfíbios 183, são endêmicas da Mata Atlântica.
Flora
Se você fizer uma viagem do nordeste ao sul do Brasil, pelo litoral e pelos planaltos interioranos, não irá admirar simplesmente a bela paisagem da floresta atlântica, mas sim uma série de variações conhecidas por nomes como Ombrófila Densa, Ombrófila Mista, Estaciona Semidecidual, Estacional Decidual, além de ecossistemas associados como os campos de altitude, manguezais, restingas, brejo interioranos e ilhas oceânicas.
Tal variedade se explica pois, em toda sua extensão, a Mata Atlântica é composta por uma série de ecossistemas cujos processos ecológicos se interligam, acompanhando as características climáticas das regiões onde ocorrem e tendo como elemento comum a exposição aos ventos úmidos que sopram do oceano. Isso abre caminho para o trânsito de animais, o fluxo gênico das espécies e as áreas de tensão ecológica, onde os ecossistemas se encontram e se transformam.
É fácil entender, portanto, porque a Mata Atlântica apresenta estruturas e composições florísticas tão diferenciadas. Uma das florestas mais ricas em biodiversidade no Planeta, a Mata Atlântica detém o recorde de plantas lenhosas (angiospermas) por hectare (450 espécies no Sul da Bahia), cerca de 20 mil espécies vegetais, sendo 8 mil delas endêmicas, além de recordes de quantidade de espécies e endemismo em vários outros grupos de plantas. Para se ter uma idéia do que isso representa, em toda a América do Norte são estimadas 17.000 espécies existentes, na Europa cerca de 12.500 e, na África, entre 40.000 e 45.000.
Fauna
Mico-leão-dourado, onça-pintada, bicho-preguiça, capivara. Estes são alguns dos mais conhecidos animais que vivem na Mata Atlântica. Mas a fauna do biomaonde estão as principais cidades brasileiras é bem mais abrangente do que nossa memória pode conceber. São, por exemplo, 261 espécies conhecidas de mamíferos. Isto significa que se acrescentássemos à nossa lista inicial o tamanduá, o tatu-peludo , a jaguatirica, e o cachorro-do-mato ainda faltariam 252 mamiferos para completar o total de espécies dessa classe do reino animal na Mata Atlântica.
O mesmo acontece com os pássaros répteis, anfíbios e peixes. A garça, o tie-sangue, o tucano, as araras, os beija-flores e piriquito. A jararaca, o jacaré-do-papo-amarelo, a cobra-coral O sapo-cururu, a perereca-verde, a rã-de-vidro? Ou peixes conhecidos como o dourado, o pacu e a traíra? Esses nomes já são um bom começo, mas ainda estão longe de representar as 1020 espécies de pássaros, 197 de répteis, 340 de anfíbios e 350 de peixes que são conhecidos até hoje no bioma. Sem falar de insetos e demais invertebrados e das espécies que ainda nem foram descobertas pela ciência e que podem estar escondidas bem naquele trecho intacto de floresta que você admira quando vai para o litoral.
Outro número impressionante da fauna da Mata Atlântica se refere ao endemismo, ou seja, as espécies que só existem em ambientes específicos dentro do bioma. Das 1711 espécies de vertebrados que vivem ali, 700 são endêmicas, sendo 55 espécies de mamíferos, 188 de aves, 60 de répteis, 90 de anfíbios e 133 de peixes. Os números impressionantes são um dos indicadores desse bioma como o de maior biodiversidade na face da Terra.
A grande riqueza da biodiversidade na Mata Atlântica também é responsável por surpresas, como as descobertas de novas espécies de animais. Recentemente, foram catalogadas a rã-de-alcatrazes e a rã-cachoeira, os pássaros tapaculo-ferrerinho e bicudinho-do-brejo, os peixes Listrura boticário e o Moenkhausia bonita, e até um novo primata, o mico-leão-da-cara-preta, entre outros habitantes.
Num bioma reduzido a cerca de 7% de sua cobertura original é inevitável que a riqueza faunística esteja pressionada pelas atividades antrópicas. A Mata Atlântica abriga hoje 383 dos 633 animais ameaçados de extinção no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Causas para o desaparecimento de espécies e indivíduos são a caça e a pesca predatórias, a introdução de seres exóticos aos ecossistemas da Mata Atlântica, mas principalmente a deterioração ou supressão dos hábitats dos animais, causados pela expansão da agricultura e pecuária, bem como pela urbanização e implementação mal planejada de obras de infra-estrutura.
No caso dos anfíbios, por exemplo, seus locais de procriação, como brejos e áreas alagadas, são muitas vezes considerados um empecilho e extirpadas por meio de drenagem ou até utilizadas para despejo de esgoto. Os anfíbios são animais de extrema importância para o equilíbrio da natureza, pois controlam a população de insetos e outros invertebrados e servem de comida para répteis, aves e mamíferos.
A proteção da fauna está diretamente ligada à proteção dos ambientes. Em paralelo, outras medidas importantes são a fiscalização da caça, da posse de animais em cativeiro, do comércio ilegal de espécies silvestres; fiscalização efetiva da atividade pesqueira; e realização de programas de educação ambiental junto à população.
No que se refere à legislação, a proteção da fauna está prevista em nível federal na Constituição pela Lei 5.197/67 e também pela Lei de Crimes Ambientais (9.605/98). Iniciativas de caráter global com desdobramentos de ação regional e local, como a Agenda 21, também são um instrumento de apoio para a proteção da fauna. Mas todos esses elementos dependem da vontade política dos governantes, da conscientização, mobilização e participação dos cidadãos e da introjeção do conceito de sustentabilidade nas atividades econômicas.
Escrito por :Guilherme.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

UIRAPURU-VERDADEIRO

NOME COMUM: Uirapuru-verdadeiro.
OUTROS NOME: corneta ou músico.
NOME CIENTÍFICO: Cyphorhinus aradus
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Presente em quase toda a Amazônia brasileira, com exceção do alto Rio Negro e da região a leste do Rio Tapajós. Encontrado também em todos os demais países amazônicos - Guianas, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.
HABITAT: É localmente comum no estrato inferior de florestas úmidas, principalmente na terra firme, mas também em florestas de várzea.
ALIMENTAÇÃO: Come frutas, mas, principalmente insetos. Após uma época de seca e logo que começa a chover, as formigas taocas saem de seus formigueiros e atacam todos os pequenos seres que encontram. Isso gera uma movimentação desesperada de vários seres na floresta, chamando a atenção de vários pássaros, inclusive o uirapuru. É um banquete para todos os pássaros que comem formigas. Enquanto os outros comem, o uirapuru canta. O seu canto, curto e forte, demonstra que ele está dominando o território.
CURIOSIDADE:O uirapuru é conhecido como o pássaro da felicidade. Seu canto é único e melodioso, encanta pela beleza das notas. Os caboclos da região amazônica creditam a este pássaro dotes fantásticos, chegando a empalhá-lo para ser vendido nas feiras como amuleto. Quando o uirapuru canta, toda a floresta silencia para ouví-lo. É um momento mágico e único.
FILO: Chordata.
CLASSE: Aves.
FAMÍLIA: Troglodytidae.
PLUMAGEM: pardo-avermelhada e bem simples.
CARACTERÍSTICA FÍSICA: Tem bico forte, pés grandes e, às vezes, nos lados da cabeça, um desenho branco.
COMPRIMENTO: 12,5 cm.

Escrito por:Guilherme
Nome vulgar: TAMANDUÁ-BANDEIRA.
Classe: Mammalia.
Ordem: Xenarthra.
Família: Myrmecophagidae.
Nome científico: Myrmecophaga tridactyla .
Distribuição: Nos campos e cerrados da América Central e do Sul.
Habitat: Florestas, savanas e cerrados das Américas do Sul e Central.
Hábitos: Vive no chão, mas sobe bem nas árvores e é capaz de nadar. Come 30 mil insetos por dia.
Curiosidades:
Longevidade: 25 anos.
Tamanho: até 120 cm, mais 90 cm para a cauda.
Época reprodutiva: Primavera.
Alimentação na natureza: Formigas, cupins e larvas.
Alimentação em cativeiro: Nos zoológicos não existem tantos insetos e o tamanduá não come o que não gosta. Quase todas as espécies criadas em zoológicos morrem antes de ter filhote.

Escrito por:guilherme

Sucuri

Nome popular: Sucuri, Anaconda.
Classe: Reptilia.
Ordem: Squamata.
Família: Boidae.
Nome científico: Eunectes murinus.
Distribuição: América do Sul.
Habitat: Pântanos, rios, e lagoas
Hábito: Diurno e crepuscular
Hábitos alimentares: Alimenta-se principalmente de capivaras, veados, jacarés, e qualquer animal desavisado que vai fazer uso da água na hora errada..
Reprodução: Vivípara, nascendo entre 10 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.
Curiosidade:A sucurijú ou sucuri é uma das maiores serpentes do mundo, conhecida também por outros nomes, como sucuriju, sucuriúba, boiaçu ou anaconda, é um réptil ofídio da família dos boídeos. Mede em geral de 5 a 7m, podendo atingir até 12m. Como as demais cobras da família, a sucuri não é venenosa, vale-se de uma notável força muscular e com um rápido movimento ela abraça sua vitima, paralisa a circulação sangüínea do animal e os seus ossos são triturados. Alimentadas podem passar dias imóveis fazendo a digestão. Vive principalmente nos rios, onde nada e mergulha com desembaraço. É carnívora, alimenta-se de aves aquáticas, jacarés, peixes e mamíferos como capivaras, filhotes de anta e veado, costuma atacar suas presas quando estão bebendo água nos rios. As duas metades do maxilar se movem independentemente, com isso pode engolir um animal quatro vezes maior que a sua cabeça.A coloração da sucuri revela variações de padrão, mas tipicamente ela é marrom-esverdeada que a deixa bastante camuflada na vegetação aquática. Na época do acasalamento, a sucuri sai à procura do parceiro. E, quando encontra, o namoro é longo. Na época reprodutiva, a fêmea exala um odor e atrai os machos, o tempo de acasalamento dura horas, dias, ela pode copular com vários machos e geram de 4 a 82 filhotes já formados.
Escrito por: Ariel

Tartaruga da Amazônia

Nome vulgar: TARTARUGA DA AMAZÔNIA.
Classe: Reptilia.
Ordem: Chelonia.
Família: Pelomedusidae.
Nome científico: Podocnemis expansa.
Distribuição: Norte do Brasil, Guianas, Venezuela e Colômbia.
Habitat: Baías dos grandes rios.
Alimentação na natureza: Vegetais e peixes.
Alimentação em cativeiro: Vegetais, peixes, carne moída e ração.
Causas da extinção: Seus ovos e filhotes são utilizados como alimento pelos moradores da Região Amazônica.
Curiosidade:Este réptil é um quelônio de água-doce, que habita o rio Amazonas e seus afluentes. Além de Tartaruga-do-amazonas, é conhecida também como Tartaruga Verdadeira.
O casco da Tartaruga-do-amazonas tem forma oval, sendo que os ossos são cobertos por um escudo córneo. Na carapaça, observamos um colorido preto, marfim ou alaranjado, com manchas escuras regulares. Possui patas curtas e potentes, sendo a anterior com cinco unhas e a posterior com quatro unhas. A cabeça é achatada e pequena e nela localizam-se os olhos, as narinas (na parte superior do focinho) e a boca.
Seu tamanho na fase adulta é de 80 cm de comprimento e 60 cm de largura, podendo pesar até 60 Kg. Sua média de vida é acima de 100 anos.

Escrito por :Gabriel.